Como não ser vítima dos algoritmos [do YouTube]

Quem já viu, e tem um pingo de discernimento, percebe que o documentário Netflix sobre “O Dilema das Redes [sociais]” é um peça de propaganda que visa que as pessoas não fiquem tão conectadas.
Qual a vantagem disto para a esquerda? Bem, é simples: num ambiente de livre concorrência de ideias, o argumento da direita vence muito facilmente. As pessoas não são tão burras, se não estiverem no curral da esquerda, lendo apenas jornais e vendo Globo News, logo percebem que o que a esquerda fala é apenas narrativa. Não adianta que doutrinem a pessoa durante 4 horas por dia na faculdade, se este mesmo chegar em casa e assistir 10 minutos de um vídeo do seu influencer de direita favorito, a doutrinação cai por água à baixo. Os esquerdistas se desesperam quanto à isto, porque não possuem mais o monopólio dos meios de comunicação.

A coisa funcionava muito bem para eles, quando fizeram a jogada certa e dominaram os meios de comunicação e as faculdades. Só que eles não contavam com uma coisa: a internet.
A informação descentralizada e distribuída torna qualquer um capaz de ir atrás dos conteúdos que quiserem, e não mais ficar dependentes da doutrinação esquerdistas se quisessem se manter informados.

Mas, calma, nem tudo são flores. Não é porque a direita domina a internet que o vício na mesma seja uma coisa boa! A moeda da internet é a atenção, e os mecanismos usados para manter o usuário preso são, literalmente, os mesmos que usam em máquinas caça-níqueis. Em suma, não é nada saudável.
Então, temos que dar o braço a torcer quando dizem que não é bom ficar viciado em redes sociais, apesar disso ajudar a direita à fazer as pessoas se esquivarem da doutrinação.
Por isto, neste post seguem algumas dicas de como de esquivar do vício em YouTube e ao mesmo tempo não deixar se consumir seu conteúdo favorito.

Continue reading

Porque me considero Espírita mesmo não tendo fé

Desde pequeno, não tenho fé[1]https://gsardinha.net/blog/sou-ateu-e-a-atea-nao-me-representa/. Tentaram me catequisar, mas não deu certo.

No entanto, eu reconheço que um dos pilares da sociedade ocidental é a moral judaico-cristã, e dela temos muito a ser aprendido.

Muita gente busca os valores desta moral por ter religião. A fé impulsiona as pessoas a ir de encontro a moral.
No meu caso, no entanto, não tenho fé, mas acredito no valor da moral. Então busco a moral sem ser compelido pela fé.

Vejam:

  • Caminho convencional:
    Fé >> Religião >> Moral
  • Meu caminho:
    Moral >> Religião

“Mas por que Espírita?”
Hão de dizer…

Bem, para começar, são uns dos cristãos mais acolhedores que se possa imaginar. E praticam a caridade sem esperar nada em retorno.

Quando comecei a frequentar o Centro Espírita, fiquei espantado como não há o tradicional constrangimento em busca de doações. Eu já havia passado por cultos de outras tradições, e é coisa de chegarem e dizerem “doa quem quer”, mas colocando o potinho da doação na sua frente e todo mundo te olhando fazer ou não a “contribuição”. Isto tem um nome, chama-se coação. E acho esdrúxulo uma entidade que se propõe a fazer algo certo ter a postura de achar normal tal prática.

É deixado claro que, o que define a pessoa evoluir espiritualmente são suas ações. Ao contrário de algumas igrejas que dizem que eu, não tendo fé, irei para o inferno, enquanto um assassino sanguinário que se converte aos 45 do segundo tempo irá para o céu.
Não que o assassino, realmente arrependido, não possa estar demonstrando sinal de evolução. Mas nós todos sabemos que muitos seguem tal caminho buscando aceitação social, e não redenção.

Depois, é bom estar em companhia de pessoas que ser reúnem com o objetivo de fazer o bem.

Continue reading

Não me desculpo por estar lendo a Torá

Não tenho fé (diferente te religião), mas plena consciência de que a moral ocidental tem como um dos pilares a tradição judaico-cristã. Por este motivo, me interessei em ler os textos bíblicos, e depois acabei comprando uma edição bilíngue da Torá para estudos.

Quando fiz uma atualização em um dos meus perfis, reportando meus feitos literários mais recentes, um esquerdista, caído de paraquedas, veio me interpelar

“Mas você vai ler O Corão?!”
Disse ele…

É preciso muita paciência, realmente.
Não foi uma mera questão de se eu me interessava pelas religiões em geral, como pude perceber pelo andamento seguinte da conversa. Era uma inquisição, afinal, só poderia me desculpar o fato de eu estar lendo a Torá se eu fosse um estudioso em geral das religiões, não demonstrar um apreço especial pelos escritos do grupo que são “os inimigos”.

Não preciso de autorização de esquerdalha algum para o conteúdo que vou consumir!

E isto vale para todos os lados!
Não me importa se você acha um absurdo eu estar lendo o livro de Raymond Buckland, sobre bruxaria, ou alguma coisa trash feito um dark romance.

Polícia do pensamento é realmente algo que me tira do sério.

Mas, respondendo a pergunta do esquerdista em questão…
Se me derem uma edição bilíngue bem bonitinha d’O Corão leria também.
Não vou dar meu dinheiro comprando um livro de uma causa que não me apetece.
Ah, e antes que venham falar, não vou ler em eBook. Meu Kindle já tocou o chão, seria impróprio…

“Se fere minha existência serei resistência”

Quem já não escutou esta bravata esquerdista?!

Mas há uma verdade por trás dela, muito mais do que se entende por vida, no sentido de impedir que nos matem…

Pensemos em perpetuação.
O que entende-se por isto?
Se você perguntar para um conservador, ele vai te dizer, filhos, família.
Mas e para alguém extremamente progressista? Perpetuação nestes quesitos parece ser tão relevante?
Não estou dizendo que esquerdistas não possam ter e amar seus filhos, mas quando se fala e perpetuar, parece que é muito mais no sentido ideológico que efetivamente em ter prole.

Quem é conservador, instintivamente pensa em passar quem eles são adiante por meio de seus filhos. Neste caso, se dá uma perpetuação biológica e ideológica. Pois o tempo prolongado de exposição aos pais faz com que os filhos absorvam muito deles, por mais que passem pela rebeldia da adolescência.

É então que vem o grande conflito entre Conservadores e Progressistas…
Os primeiros, puseram grande esforço em garantir sua continuidade, através de sua prole.
E os segundos veem esta prole como receptáculo para sua ideologia. Só poderia dar ruim.

Os dois maiores sonhos da humanidade, desde a antiguidade eram:

  • Voar
  • Viver para sempre

Já conseguimos voar, através de aparatos tecnológicos.
Mas viver para sempre, o mais próximos que chegamos é deixar espalhados pelo mundo partes de nós. Como filhos ou ideias.
Uma vez que um grupo nega ao outro a possibilidade de continuar existindo, seja carregando a herança familiar, ou servindo de suporte para as ideias daqueles que tem uma tradição de continuidade um pouco diferente dos primeiros, é claro que sairão atritos.

Ambos lutam pela direito de continuar existindo no mundo.

Quem está certo?
Bem, quem já viu um casal segurando um recém nascido, sabe como responder esta pergunta…

 

“Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás”

Esta frase não foi dita pelo Che Guevara, mas atribuída à ele.
Não importa a origem, é uma puta frase. Não sou comunista, e a tinha escrita na parede do meu antigo quarto.
Mas qual o sentido por trás dela?
Bem, não vou cagar regra, mas dizer o que eu acho:

Um guerrilheiro, tem de endurecer para lutar sua luta. Terá que endurecer, e cometer atos muito “fortes”. Mas não por isto deixar que se perca o lado terno, como tratar com cuidado a família.

Hoje, me deixei contaminar e respingar sobre quem não merecia. Já pedi desculpas!  E pelo que, fui agraciado com perdão.

Numa referência mais nerdola, é preciso lembrar que Galactus, o devorador de mundos, nem sempre foi ruim. Ele foi contaminado pelo mal que consumia.

O povo brasileiro não acredita na narrativa de golpe, e acha que as penas pelo 8/1 foram desproporcionais

Fonte da imagem: CNN

Similaridades entre os Lanternas Verdes e a Religião

Já repararam nas similaridades entre a Tropa dos Lanternas Verdes e as religiões, especialmente as cristãs?

O anel que os católicos usam, a aliança, não é só símbolo do compromisso entre ambos, é a aliança com Deus. Objeto este que já foi símbolo, na mitologia (não, não falo d’O Senhor dos Anéis), de poder estar invisível aos olhos dos outros, mas nunca da sua própria moralidade.

E quanto à invocação d’A Lanterna, para recarregar suas forças, muito me faz lembrar o momento de oração. Quando em comunhão com uma força superior, recarregam suas energias.

Meu limite

Meu limite é o sadismo contínuo…

É normal do ser humano sentir às vezes um prazer sádico. Rir quando alguém toma um tombo engraçado, ou quando aquele desafeto se ferra um pouquinho. Talvez amparado por um sentimento de revolta, quem sabe, não chegamos nem a nos sentir mal por isto.

Mas satisfação prolongada pelo sofrimento alheio, não é coisa de gente de bem.

É o que estamos vendo passar a esquerda. A cada momento que se lembram que adversários estão longe de suas famílias, uma pontada de prazer.

É realmente meu limite.