Gaming…

Um tempo atrás, eu estava em um ritmo insano de estudos na faculdade. Meu Nintendo Switch estava literalmente pegando poeira, e ofereci emprestado para um amigo meu. Algum tempo depois, estava precisando de um computador para levar pra faculdade, e este meu amigo generosamente fez uma proposta de comprar o vídeo-game. Troquei-o então por um Chromebook, que atendeu as minhas necessidades acadêmicas no momento. Continuei estudando como um condenado.

Não é que me forçasse a não jogar vídeo-game. Eu ainda gostava, mas quando começava a jogar vinha aquele sentimento de que estava perdendo tempo, que poderia estar investindo este tempo em leitura ou estudo. E acabava não jogando nada além de xadrez [1]que gera reserva cognitiva, então não me importava de investir alguns minutos.

Os tempos mudaram, e me encontrei numa situação de extremo estresse. No desespero, fui tentar aquilo que outrora havia repudiado. Peguei um PS3 antigo que tinha, e joguei alguns minutos de InFamous. Nossa! A dopamina que os vídeo-games liberam é maravilhosa!

Lembrei um caso, que demonstra a sabedoria do meu irmão.
Ele estava estudando para o vestibular, no 3º ano. Sabem como é, um ritmo alucinado.
Eu chamava-o para fazer alguma coisa, e ele respondia “não posso, estou investindo”, e continuava estudando.
Um dia, passei pela porta do quarto dele aberta, e ele estava jogado Counter-Strike.
Questionei-o “Ué, não está investindo?!”
No que ele replica, “estou investindo em felicidade“.

As pessoas precisam de felicidade. E eu, em minha soberba, deixei este lado que um dia foi tão presente em minha vida.

Voltarei a jogar. Com moderação, claro.
Registrarei minha nova incursão pelo universo dos jogos nesta categoria do blog.

Quem sabe não me ajuda com a quantidade absurda de estresse que tenho passado.

References

References
1 que gera reserva cognitiva, então não me importava de investir alguns minutos

“Não contratamos brancos”

Por favor, se sua empresa não vai contratar brancos, eu (branco) dou todo o meu apoio para que você possa dizer abertamente que não vai me contratar! Não quero que você seja processado por racismo, não quero que seja obrigado a não anunciar isto publicamente…

Simplesmente porque, se você não quer contratar brancos, não vai fazer isto de qualquer forma, anunciando ou não. Então, eu perderia meu precioso tempo indo lá para entregar meu currículo e participar do processo de seleção, para no final não ser contratado de qualquer forma.

É claro, se eu ver uma empresa dizendo que não contrata brancos, vai entrar na minha lista de boicote permanente. Mas é mais vantajoso para mim que você, Sr. Discriminador, mostre para todo mundo as suas cores.

Obrigado!

ATENÇÃO

ATENÇÃO: o sistema do meu blog está programado para publicar uma mensagem previamente redigida, caso eu fique sem acessá-lo durante uma semana. Estará tudo aqui.

Sim, aqui mesmo, nesta página.
Caso eu seja impedido de ter acesso ao sistema deste blog, para mudar a data, a postagem será publicada.

Tumblr e o retweet

Já ouviram falar do Tumblr? Bem, talvez nem todos. É uma rede de blog, por assim dizer, que os executivos da Yahoo! fizeram questão de afundar. Ele funcionava encima de um esquema de reportagens, similares a que se faz quando se dá um retweet. O negócio é que graças à este modelo de reciclar o material, em poucos minutos você poderia fazer a sua página apresentar uma aparência maravilhosa, e ter o sentimento de que ela era “sua”, mesmo com o conteúdo sendo 100% de outras pessoas.

É deste sentimento que quero falar aqui. O de achar que uma informação ou material recém adquirido é “seu”. A maioria das pessoas que usam a internet hoje em dia o fazem à partir dos celulares, e pesquisar sobre um conteúdo no celular é dezenas de vezes mais trabalhoso que apenas clicar no botão para que a informação seja replicada.

Mas o problema não para aí! Não é só na republicação em redes sociais que reside o perigo. Muitas vezes a replicação do conteúdo no boca-a-boca também obedece mecanismo similar. Existem estudos que mostram que as pessoas que acabaram de adquirir um conteúdo se acham muito mais capazes de empregá-lo que pessoas com um conhecimento mediano. Ou seja, se você acha que entende alguma coisa depois de ver um vídeo de 10 minutos, tome cuidado. Só se passa a ter uma noção do assunto quando se descobre o vasto universo que se está estudando e se chega a conclusão que “só sei que nada sei”.

 

A “moral e os bons costumes”

Não sou conservador, sou libertário. Mas fico estarrecido quando vejo alguém encher a boca para sacanear quem tem moral. Como já ouvi “moral é algo inventado para te controlar”. Só pode estar lendo Foucault e Sartre, aqueles caras que assinaram junto com a Simone de Beauvoir uma carta pra livrar a cara de estupradores condenados, quem disse isto.

Sou contra o controle social que muitos conservadores fazem através dos costumes, mas não ter moral é algo que transcende os limites necessários para se viver em sociedade.

Não precisa ser a minha moral! Quem sabe você tem a sua. Mas moral significa mais que limites, significa integridade.

Ninguém que não seja íntegro merece um pingo de respeito ou admiração.

Cada um de nós, com nossas ações, está escrevendo os capítulos de nossas histórias. É lamentável que alguns ao invés de usar caneta resolvam usar estrume de vaca.

Sobre a questão do aborto

Deixo aqui minha opinião, que é controversa de ambos os lados.

Quanto à questão do aborto, eu sigo o Expulsionismo[1]https://universidadelibertaria.com.br/uma-alternativa-no-debate-sobre-o-aborto-o-expulsionismo/.

Ou seja…
“Meu corpo, minhas regras!”
Concordo!
Mas o corpo do feto/bebê também tem seus direitos.
Portanto, uma gestante poderia, sim, retirar o ser que cresce dentro dela, mas sem causar danos ao mesmo.
Dar uma injeção letal no coração da criança? Eu não concordo.
Usar um aparelho semelhante à um aspirador de pó para destroçar o corpo da mesma? Também não.
Retirar, por um procedimento cirúrgico, sem causar danos ao corpo do bebê, ainda que este não vá sobreviver fora do útero. Eu concordo.

O corpo da mulher é sua propriedade privada.
Se entrasse um morador de rua na sua casa, você não seria obrigado a sustentá-lo.
“Mas ele vai morrer de fome se você o colocar na rua”
Não faz diferença, você não tem que cuidar dele.
Agora… cobrir o morador de rua de porrada até a morte, não pode.

Não vou ser hipócrita, simpatizo com o sofrimento da mulher que está com uma gravidez indesejada. Este que faço é um argumento racional, pelo emocional eu tenderia ao dos abortistas.

De qualquer forma, eu e minha parceira concordamos que no caso de um acidente, levaríamos a gravidez à cabo, independente dos prejuízos.

Senadores que votaram a favor da taxa da blusinha

Foi liberada a lista dos senadores que votaram contra o imposto (os que foram riscados acima). Portanto, os que ainda constam, por eliminação, votaram à favor.

Espero que a memória do povo brasileiro não fraqueje na hora da próxima eleição.

Imagem feita por Peter Turguniev[1]https://www.youtube.com/watch?v=jxYFlGXIBcw, do ANCAPSU:

https://x.com/ancapsu/status/1798489245599875278/photo/1