Author Archives: anjosarda

Inglês com Pokémon Gold

Nesta série de vídeos, darei dicas de Inglês, tendo como fio condutor o jogo Pokémon Gold.

Cada vídeo terá uma postagem com material de apoio, que se encontrará no microblog, aqui no site. Os links para o material de apoio se encontrarão na descrição de cada vídeo.

Segue o link da playlist dos vídeos no YouTube:

https://youtube.com/playlist?list=PLQATn2R0TcrxskUCZo4niZRJFYsVBT5WM&si=akbM7leVbvN-_8ti

A mãe de Pedro

Vou contar uma história que minha avó me contou. É um conto popular, não está registrado em nenhum texto bíblico, etc.

Pedro, o apóstolo, tinha uma mãe muito ruim.
Ela nunca havia feito nenhuma boa ação, caridade ou oferta em sua vida.

Certo dia, ela estava lavando as verduras no rio, e uma folha escapou-lhe as mãos. Ela tentou agarrá-la, mas não conseguiu. Então, mais por falar, disse “ah, vai pros santos”.

Então um dia ela morreu, e como não seria surpresa pra ninguém, foi para o inferno.

Pedro ficou penalizado pelo destino de sua mãe, e intercedeu por ela junto a Jesus.

Jesus disse então a ele que se ela tivesse feito alguma coisa boa em sua vida, poderia ser salva. Pedro procurou na história de vida de sua mãe alguma boa ação, e a única coisa que conseguiu encontrar foi aquela folha. Mas para Jesus, foi o suficiente, ele autorizou que Pedro a salvasse.

Pedro foi ao inferno, munido daquela folha, e a estendeu para sua mãe, que sofria entre as outras almas penadas.

Mas quando Pedro puxava sua mãe, as almas penadas se agarraram à ela, tentando se salvar.
Pedro não ligou, e iria puxá-las junto com sua mãe de qualquer forma. Mas a mãe de Pedro começou a chutá-las e gritar “arrumem filho santo vocês!”

Vendo aquilo, Pedro ficou cheio de cólera, largou a folha e disse “que você vá mais para o fundo dos infernos do que já estava!”


Na caridade há salvação

O que aconteceu com a antiga guarderia de windsurf de Camboinhas

Algumas histórias ficam perdidas, pois não há registros dos acontecimentos. Elas existem apenas nas cabeças dos que ainda lembram. E esta, embora possamos achar alguns registros dos desdobramentos, mora em minha lembranças.

Vamos lá!
Antigamente, quando eu ainda era um adolescente, havia uma guarderia de windsurf no canto da praia de Camboinhas, logo do lado do canal que liga a lagoa com o mar. Eu, que fui aluno lá, passei uns dos melhores momentos da minha vida velejando. Sei a importância de uma guarderia para o esporte: é humanamente impossível montar o mastro na vela todo dia. Com os serviços oferecidos, podíamos guardar a vela lá com o mastro montado, para que na hora de velejar fosse só montar na prancha.

Mas nem tudo são flores, porque os olhos cobiçosos das empreiteiras invejavam a localização privilegiada da guarderia, e queriam expulsar o pessoal de lá.
Eis que tiveram uma ideia!
Havia um projeto de preservação de um cemitério indígena nas redondezas. Por que não então trazer uns índios para morarem ali?! Isto geraria um enorme capital social, e as empreiteiras não teriam como se impôr naquele terreno.
Tipo e feito, foi providenciado a transferência dos índios para o local. Índios estes que nem eram da tribo cujo cemitério indígena guardava. Mas quem se importa?!

Só que as empreiteiras não deram trégua.
Era coisa de aparecer carros pretos filmados, sem placa, cheios de gente armada… para intimidar.

O pessoal da guarderia finalmente arregou, e foi procurar seus ventos em outros lugares.

Mas os índios foram uns empata-foda para o pessoa das empreiteiras, e ficaram lá! Pelo menos até junho de 2013

P.S.: hoje em dia tem outro esquema funcionando no local, mas não é o mesmo da história

Elogio ao aparato de papel de banheiro

É uma das coisas que dá uma raiva enorme tentar secar a mão e a geringonça que colocaram lá para servir de suporte para os papéis ser uma porcaria!

Portanto, venho aqui fazer um elogio à esta marca, que provém o suprimento correto de papéis, sem desperdício, e não desperta raiva no usuário!

Recomendo a instalação em qualquer banheiro do país.

O Julgador

F. saiu de seu prédio de manhã.
O dia não estava tão ensolarado, mas ele usava seus óculos escuros. Ferramenta super importante para sua atividade, evitava que percebessem para onde estava olhando. Atividade, devo dizer? Era mais como um estilo de vida. Assim como os ornitólogos observam as aves, F. fazia de sua visão a ferramenta para decretar o que o universo exigia de alguém com seu discernimento, o julgamento. Pois o que está para ser visto, está para ser julgado.

Mas não pensem que era um trabalho fácil. Anos de experiência se acumulavam nas costas de F. Era mais que um hobbie, era uma responsabilidade! Quase um dever cívico, que ele cumpria com a maior presteza e dedicação. Era assim que tinha que ser. Continue reading