Desde pequeno, não tenho fé[1]https://gsardinha.net/blog/sou-ateu-e-a-atea-nao-me-representa/. Tentaram me catequisar, mas não deu certo.
No entanto, eu reconheço que um dos pilares da sociedade ocidental é a moral judaico-cristã, e dela temos muito a ser aprendido.
Muita gente busca os valores desta moral por ter religião. A fé impulsiona as pessoas a ir de encontro a moral.
No meu caso, no entanto, não tenho fé, mas acredito no valor da moral. Então busco a moral sem ser compelido pela fé.
Vejam:
- Caminho convencional:
Fé >> Religião >> Moral - Meu caminho:
Moral >> Religião
“Mas por que Espírita?”
Hão de dizer…
Bem, para começar, são uns dos cristãos mais acolhedores que se possa imaginar. E praticam a caridade sem esperar nada em retorno.
Quando comecei a frequentar o Centro Espírita, fiquei espantado como não há o tradicional constrangimento em busca de doações. Eu já havia passado por cultos de outras tradições, e é coisa de chegarem e dizerem “doa quem quer”, mas colocando o potinho da doação na sua frente e todo mundo te olhando fazer ou não a “contribuição”. Isto tem um nome, chama-se coação. E acho esdrúxulo uma entidade que se propõe a fazer algo certo ter a postura de achar normal tal prática.
É deixado claro que, o que define a pessoa evoluir espiritualmente são suas ações. Ao contrário de algumas igrejas que dizem que eu, não tendo fé, irei para o inferno, enquanto um assassino sanguinário que se converte aos 45 do segundo tempo irá para o céu.
Não que o assassino, realmente arrependido, não possa estar demonstrando sinal de evolução. Mas nós todos sabemos que muitos seguem tal caminho buscando aceitação social, e não redenção.
Depois, é bom estar em companhia de pessoas que ser reúnem com o objetivo de fazer o bem.
References