Category Archives: Humor

O conto da camisinha pequena demais

O conto da camisinha pequena demais acontece quando uma garota erhh… mais experiente… encontra um incel, e resolve aumentar o ego do mesmo dizendo que “Oh, mas a sua pica é muito grande! Esta camisinha normal não vai servir! Vamos usar esta XXLarge que eu convenientemente tenho aqui na minha bolsa”.

Funciona basicamente como quando um putanheiro acredita que a puta na verdade o ama.
Uma pessoa normal, fingiria que acredita para não fazer desfeita. Quem quer acreditar, fica se achando o mais pirocudo do mundo.

O ex-incel então passa a sentir pena das garotas que o rejeitaram, e não terão acesso à tal pica fenomenal. Depositando toda sua lealdade à perpetuadora do conto. Esta sim, merece ser agraciada por tamanha magnificência, como recompensa por finalmente ter tirado sua barriga da miséria.

Fim

Islam is right about women (Islã está certo sobre as mulheres)

Essa é pra dar bug na cabeça de esquerdista “pró diversidade”.
Esta mensagem foi espalhada em alguns pontos de uma cidade nos EUA.

Vejam…
Se você concorda com a mensagem, então as mulheres teriam que se submeter às condições com que as pessoas do sexo feminino são tratadas no Islã. Ou seja, nada do que prega o feminismo.
Já se não concorda, você está sendo intolerante com a religião islâmica.

Não se poderia acusar quem espalhou a mensagem de ser discriminador, afinal ele está dizendo que o Islã está certo!

 

Dom Casmurro e Mises

Qual a relação entre a obra de Machado de Assis com Mises?
Veja bem, quando Dom Casmurro foi escrito, era consenso geral que Capitu tinha traído. A obra não era sobre se ela tinha traído ou não, era uma exposição do caso de Bentinho. A discussão de que talvez ela não tenha traído, é algo contemporâneo.

A mesma coisa com a discussão de se o nazismo seria uma forma de socialismo ou não: é uma narrativa contemporânea. Na época em que este livro foi publicado, em 1944, o consenso era de que, sim, nazismo era uma forma de socialismo.

Ainda mais se você despir os governos de toda a ideologia, e analisar apenas pelo viés econômico. Tem como não dizer que o nazismo está mais para a esquerda que para a direita?!

Não é de se admirar que na internet exista uma horda que vai atacar à mordidas quem disser isto. Já vi gente defendendo que A Revolução dos Bichos não era uma crítica à Revolução Russa, e sim ao capitalismo. Juro. E estou até agora sem entender que ginástica mental a pessoa fez para chegar à esta conclusão.

Programa pseudointelectual

É como eu e minha namorada brincamos ao chamar quando um programa, em geral uma ida ao cinema ou ver uma série, é precedido por algum “estudo” sobre o tema.

Por exemplo, não basta assistir o filme, é necessário ter lido a obra em qual foi baseado, para participar de forma mais completa da experiência.

Como assistir O Nome da Rosa depois de ter lido o livro homônimo de Umberto Eco.

Por que “pseudointelectual”? Bem, originou-se a brincadeira na pose de algumas pessoas em destacar sua autoridade sobre algum material cultural ao responder a pergunta “viu filme?” com um “eu li o livro…”

Ohhhh

Parabéns, coleguinha. Cê é o bicho!

Não posso negar que gosto de fazer o programa, mas não me sinto o tal por conta disso.

Minha nerdice, no entanto, me livra completamente da vergonha de dizer “o livro é melhor!”

O Julgador

F. saiu de seu prédio de manhã.
O dia não estava tão ensolarado, mas ele usava seus óculos escuros. Ferramenta super importante para sua atividade, evitava que percebessem para onde estava olhando. Atividade, devo dizer? Era mais como um estilo de vida. Assim como os ornitólogos observam as aves, F. fazia de sua visão a ferramenta para decretar o que o universo exigia de alguém com seu discernimento, o julgamento. Pois o que está para ser visto, está para ser julgado.

Mas não pensem que era um trabalho fácil. Anos de experiência se acumulavam nas costas de F. Era mais que um hobbie, era uma responsabilidade! Quase um dever cívico, que ele cumpria com a maior presteza e dedicação. Era assim que tinha que ser. Continue reading