BioShock: Rapture é um livro baseado no jogo Bioshock.
Vou logo adiantando, não gostei.
Segundo a definição da Tatiana Feltrin, do TLT, para o que é um bom livro (é aquele que deixa uma marca), a BioShock não foi um bom livro para mim. A única marca que me deixou foi a tentativa pífia de desconstruir A Revolta de Atlas, no que falhou miseravelmente. Como disse, “para mim”, porque se ele deixou uma marca diferente em você, para você ele pode ser um bom livro. Quem sabe, você adorou o jogo e o livro já estava marcado para ser bom mesmo antes de você começar a lê-lo. Bem, Sth não conseguiu nem terminar de ler, e olha que é política dela ler todos os livros até o final.
Vamos à resenha, no entanto…
Em uma realidade alternativa depois da Segunda Guerra Mundial, um empresário muito rico resolve construir uma cidade secreta no fundo do mar. Qualquer semelhança com a obra de Ayn Rand não é mera coincidência. Lá ele reúne um grupo de pessoas que se comprometem a nunca deixarem a cidade, e começa uma trama relativa à vida destas pessoas nesta cidade, chamada Rapture.
A questão é que tentam emplacar o administrador da cidade como sendo algo como um anarcocapitalista, mas suas ações não condizem com o título que lhe atribuem. Ele proíbe que os habitantes deixem a cidade, que façam comércio com o exterior, e não demora muito para tomar medidas mais autoritárias ainda.
Fiquei na esperança de que a história iria melhorar, então li entusiasmado até a metade. Mas depois disso fiz um esforço para terminar a leitura, porque queria assisti a série que a Netflix vai lançar.