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Tatiana Feltrin (Cancelamento)

O que são BookTubers? É o apelido dado a canais do YouTube que tratam de literatura. E o canal da Tatiana Feltrin (TLT) é um dos que acompanho desde o começo.

Vou resumir a história, para quem não tiver paciência de ver o vídeo:

Ela era completamente apolítica. Se considerava de centro, e não emitia opinião favorável à nenhum dos lados. Acontece que a Ana Campagnolo, política de direita, antes de se envolver com política tinha também um canal literário. Por conta disso, a Tatiana Feltrin a seguia nas redes sociais… Foi então que a polícia do pensamento foi cobrar a Tatiana Feltrin por que motivo ela teria cometido o terrível crime de seguir a Ana Campagnolo no Twittter.
No quê, ela respondeu “eu sigo quem eu quiser”.
O pessoal do cancelamento caiu em cima forte. Chegaram a (sente a maldade) ligar para o trabalho dela para tentar fazê-la perder o emprego (sim, por seguir uma pessoa no Twitter).
Felizmente, ela conseguiu passar por todas as provações que foram consequência da ousadia que teve de seguir uma pessoa de direita nas redes sociais!
E, vejam só, ao ser cancelada ela acabou sendo muito bem recebida pelo pessoal de direita. Leu e fez vídeo sobre livro do Olavo de Carvalho, etc.
Parabéns mais uma vez aos canceladores, por aumentar nossas fileiras!

 

 

Porque me arrependo de não ter ido ao ato pró-anistia

Era um sábado, quando descobri que o pessoal da manifestação programada para Domingo, à qual estava pretendendo ir, estava vetando a pauta pró-Impeachment, e visando unicamente a anistia.

Pensei, “cara, por mais que eu ache que a punição do pessoal de 8/1 seja desproporcional, nestes termos meu apoio estaria dando força ao culto à personalidade, e não à causa da direita”. E passei meu Domingo estudando.

Conheço algumas pessoas que também pensaram da mesma forma, muito embora nenhum de nós tivéssemos feito campanha para menos gente ir, e ficamos felizes que o ato tenha sido um sucesso mesmo sem nós.

Nesta postagem, vou expor porquê, se tivesse a chance de voltar no tempo, teria ido à manifestação de qualquer maneira.

Sou libertário, não conservador. E embora ache que Bolsonaro, com Paulo Guedes na economia, tenha sido um dos melhores presidentes que se poderia esperar (perdendo apenas para Tancredo, cujo exemplo deveria ser seguido por todos os políticos e morrido antes de tomar posse), meu apoio à ele não é incondicional. Muito embora, não ligo de ser chamado de Bolsonarista. Se vai satisfazer o Sr. Esquerdista que lê estas linhas, me dê um documento declarando que me disponho à tal título, eu assino e oficializo. Feliz? Tá ok então. Não digo que não sou para “me desculpar” com a esquerda, e também não acho pejorativo.

Sigamos… Bem, simplesmente não compactuei com ser capital político em detrimento de uma pauta que achava importante.
Por que mudei de ideia depois?

Porque essa sanha dos esquerdistas de condenar à penas absurdas pessoas em sua esmagadora maioria sem antecedentes criminais,  que deveriam estar respondendo por vandalismo, e não a passar mais de uma década longe de suas famílias, é puro sadismo; por mais que eu ache que este pessoal atrapalhou politicamente a direita, que poderia ter feito manifestações de oposição ao governo Lula desde o começo do ano, observar um ato de maldade e não fazer nada é ser conivente, e senti vergonha de mim mesmo depois.

Por mais que eu não seja conservador, e não concorde com muitas pautas (novamente, não estou me desculpando à você, Sr. Esquerdista, que acha que eu lhe devo satisfações), vamos admitir: os conservadores são sempre ponta de lança quando o assunto é se opor à esquerda.
Não vou apoiar qualquer idiotice que vier pela frente, mas só este fato deveria nos fazer olhar com mais cuidado quando precisarem de nós.

Como o pessoal gosta de dizer… ninguém solta a mão de ninguém!

Radicalização

Meo deLs, você está se radicalizando!

Não, na verdade não estou. Eu estou exatamente onde sempre estive. Vamos supor que o espectro político seja apenas uma reta (não o considero assim, farei em breve uma descrição da minha posição em um plano bidimensional Costumes X Economia), mas muita gente vê assim, então vamos com isto para simplificar.

Vejam o seguinte gráfico:

Na primeira reta, temos Centro do aspecto político, e eu na direita… O que ocorreu, e é demonstrado no segundo é que a esquerda radicalizou-se, esticando o vetor para o outro lado.

Eu, e o ex-Centro, fomos automaticamente empurrados para o lado, mas na verdade, ficamos parados.

Não é um fenômeno particular meu. Pessoas com mais destaque que este humilde zé ninguém que lhes escreve também foram cair no colo da direita, ou se já estavam lá, fez parecer que se “radicalizaram”. É o caso da J. K. Rolling (que antes de ser hostilizada pela comunidade LGBTQIA+ era esquerdista de carteirinha), ou do Elon Musk (que chegou a apoiar a campanha do presidente Obama). Aqui no Brasil, temos o caso não tão famoso, mas que ilustra muito bem, da Tatiana Feltrin. E, acreditem ou não, já houve um tempo em que eu mantinha distância de política, mas depois de ser tão escrotizado, avacalhado, hostilizado… Aqui estou eu. Não, não radicalizei. Me manifestar é um ato de revolta contra as agressões sofridas.

Então, continuem com o ódio do bem, esquerda. Estão fazendo um trabalho de conversão muito mais eficiente que qualquer influencer ou líder de oposição.